Crítica|A Casa Sombria
Além de trazer elementos clássicos do terror, o filme explora o lado psicológico humano
Dirigido por David Bruckner, com vasto currículo de filmes de terror, A Casa Sombria conta a história de Beth (Rebecca Hall), balançada com a morte inesperada do marido, ela vive sozinha em uma casa à beira do lago, que ele construiu para ela.
A protagonista tenta o melhor que pode para se manter bem, mas então chegam os pesadelos: visões perturbadoras de uma presença na casa a chamam, acenando com um gesto fantasmagórico. Contra o conselho de seus amigos, ela começa a vasculhar os pertences de seu marido, ansiando por respostas. O que ela descobre são segredos terríveis e um mistério que está determinada a resolver.
Por que assistir?
Para quem gosta de filmes de terror, A Casa Sombria traz elementos clássicos do gênero. Os vultos, trilha sonora que já traz aquela ansiedade para a cena, casa de vidro onde ninguém em sã consciência moraria, estão presentes.
Mas também explorou o lado psicológico da protagonista, interpretada por Rebeca Hall: o luto, medo, depressão. A atriz conduziu muito bem a história da personagem, em busca de motivações para o marido ter tirado a própria vida.
Vale a pena?
Apesar do grande plot twist, o filme deixa muitas pontas soltas e toda a construção da história se esvai na parte final. A Casa Sombria entrega um filme cheio de detalhes que agregam a narrativa, e um bom suspense psicológico.
Assista ao trailer: