Lightyear – Animação é cheia de referências geek
Lightyear é um presente para quem ama Toy Story! Por ser fã das histórias de outras galáxias, como toda criança que cresceu com Star Wars e Star Trek, Andy insistiu para ganhar o seu próprio boneco do Buzz Lightyear. Agora, podemos entender o porquê ele ama esse personagem.
Lightyear, spin-off de Toy Story, é a primeira história desse formato a ganhar um longa-metragem. Esse é o filme que Andy assistia quando criança, protagonizado pelo astronauta Buzz Lightyear.
Em uma missão do Comando Estelar, Buzz e sua equipe, estão buscando um planeta habitável para instalar uma nova colônia humana. Contudo, Lightyear comete um erro, que resulta em consequências desastrosas para a tripulação.
Cheio de referências!
No maior estilo Space Opera, Lightyear é uma colcha de retalhos (no melhor sentido!) de várias histórias do gênero. Uma mistura que faz questão de deixar explícitas todas as suas referências.
Buzz Lightyear é para Andy o que Capitão Kirk, principalmente, foi para muitos nerds. O vilão, Zurg, no entanto, se assemelha ao lado negro da força, voltado para Star Wars. Divertidas e nostálgicas, essas homenagens conversam com o público que cresceu com o boneco astronauta.
A história de Lightyear é uma clássica jornada do herói, ingênua e sensível como um bom filme da sessão da tarde. A Pixar ousou – muito bem – em bater o pé e colocar em destaque um casal homossexual, além de toda a representatividade em personagens de diversas etnias e idades.
Mostrando assim, que a inspiração em Star Trek é mais profunda do que sugere as referências. Todas as histórias e arcos são muito sensíveis.
Pontos altos e baixos
O maior momento de virada no filme propõe uma reflexão interessante sobre o amadurecimento. Bem no estilo Pixar, evidência que a conversa é, na verdade, com o público adulto.
Contudo, a construção do universo deixa a desejar. Apesar de boas reflexões, tudo o que se refere ao Zurg, são momentos “só aceita e segue aqui”.
Uma das coisas mais legais de Lightyear é como conseguiram construir, ao mesmo tempo, um Buzz diferente e igual do que já conhecemos. O Buzz do filme é mais humano (porque, teoricamente, é mesmo), porém, com mais nuances do que o Buzz boneco que conhecemos.
Os bordões estão lá, contextualizados, assim como as características do boneco, mais exacerbadas. A construção de um herói originário de um boneco que é muito amado e cheio de personalidade ficou impecável – talvez, o melhor ponto do filme.
Dublagem nota 10
Ficamos com vontade de comprar o nosso próprio Buzz, só que ainda mais de comprar um Sox, o gato robô de Buzz. A Disney tem um talento surreal em criar sidekicks – animais fofos e carismáticos – o suficiente para vender todos os brinquedos do mundo, como o Sox. Você simplesmente vai querer esse gatinho robô para você!
Lightyear conta com um elenco estrelado de dubladores. Chris Evans como protagonista e Taika Waititi em um personagem que é basicamente sua personificação.
Contudo, a dublagem brasileira sempre é perfeita e surpreendentemente. Marcos Mion é um ótimo Buzz, sério e sensível! Além disso, assistir dublado dá um ar nostálgico nos faz ser um pouco mais criança nessa jornada. Por fim, Buzz Lightyear ganha o nosso coração com o sentimento e o carisma do personagem.
Assista ao trailer: