A Queda – Crítica
Co-estrelado por Jeffrey Dean Morgan, de The Walking Dead, o filme é pura tensão do começo ao fim
A Queda é o típico filme que já sabemos o final assim que a história começa, mas é impossível parar de ver. As melhores amigas Becky (Grace Caroline Currey – de Shazam) e Hunter (Virginia Gardner – de Marvel’s Runaways), escalam 600 metros de uma torre de rádio abandonada, para enfrentar o luto.
Contudo, após um incidente, as duas ficam presas no alto da torre sem ter como descer. As duas alpinistas têm habilidades em escalar, mas dessa vez, terão que sobreviver aos riscos das alturas e da falta de suprimentos.
O enquadramento das câmeras faz com que o espectador sinta vertigem junto com as protagonistas. A sensação de perigo durante a história é iminente. Com direção de Scott Mann, eles não só usam imagens gatilhos (mão escorregando, parafuso caindo…) mas tudo o que é sugestionado a dar errado, realmente dá.
Com apenas um cenário após o segundo ato do filme, o desenvolvimento e diálogo entre as duas personagens prendem a atenção do espectador, principalmente com os dois plots importantes. A presença de Jeffrey Dean Morgan é desnecessária. Ele interpreta o pai de Beck, mas não agrega absolutamente em nada e aparece muito pouco, uma pena.
A Queda é um filme repleto de adrenalina. Com fotografias de, literalmente, tirar o fôlego, a história imerge o espectador para toda aquela tensão. É muito fácil se pegar pensando “eu avisei”, “isso vai dar muito errado” ou “agora já era”. É um ótimo thriller para se entreter.
Assista ao trailer: