Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania | Crítica
Focado no Reino Quântico e na relação familiar entre Scott Lang, e sua filha Cassie, Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é um filme que se destaca mais pelos personagens — com o propósito de introduzir o novo vilão do MCU — do que pela história.
Nesse filme, Scott e a família vão parar no mundo quântico após uma experiência falhar. Com a chegada do novo vilão, Kang – O Conquistador (Jonathan Majors), ele teme perder quem mais ama novamente.
Kang é o responsável pela Guerra Multiversal e pela morte de universos. Sua história e motivações foram bem apresentadas, mas sem grandes destaques. Ele já havia feito uma aparição no final da série Loki. No filme, também vemos a relação interessante de Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer) com o vilão, e é um dos pontos altos da história.
O filme é bom?
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania consegue entreter e pode agradar os fãs, mas não é um filme memorável do MCU. O cenário e efeitos especiais dentro do Reino Quântico são bons, e é divertido ver as criaturas que habitam lá. Mas por outro lado, as cenas de ação são totalmente confusas.
Já o ponto alto é a interação de Scott com Cassie. Tudo o que ele mais quer é protegê-la, enquanto Cassie quer mostrar que cresceu, tem seus propósitos e sabe se virar sozinha. A atriz deu o tom certo para a personagem e consegue cativar o público.
Infelizmente, a Vespa (Evangeline Lilly), teve zero destaque, apesar do filme levar seu nome. Já o antagonista Darren Cross (Corey Stoll) retorna como M.O.D.O.K., e ficou assustadoramente engraçado com seu formato de cabeça gigante, parecendo um vilão de Power Rangers. Ele trouxe alguns alívios cômicos ao filme.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania introduz o novo vilão e suas diversas variantes pelo multiverso, e inicia a fase 5 do MCU. É um filme que explora outros personagens além do protagonista de um jeito divertido, fechando a história de Scott Lang. Fiquem até o final, tem duas cenas pós-créditos!
Assista ao trailer: