Creed 3 | Crítica
Com direção de Michael B. Jordan, Creed 3 mostra o passado do astro do boxe de um jeito emocionante e se consagra como o melhor filme da franquia!
Na história, Adonis Creed (Michael B. Jordan) tem aproveitado a aposentadoria com a família, após se consagrar na carreira. Mas tudo muda com o retorno de Damian (Jonathan Majors), seu melhor amigo na infância.
O rapaz era um excelente atleta, mas se afastou dos ringues após cumprir uma longa sentença na prisão. Agora, ele quer a ajuda de Creed para realizar seu sonho e se consagrar no esporte. Adonis só não contava com a ganância e rancor do amigo, que o fará colocar as luvas novamente para um novo confronto.
Nova história aposta em um forte arco dramático
Além das cenas de luta muito bem produzidas e coreografadas — a câmera lenta e os closes lembram embates entre personagens de animes —, a história dos ex-melhores amigos traz muita emoção em cena. Até porque o confronto entre os dois é muito mais um acerto de contas do passado, do que um combate entre atletas.
O filme traz flashbacks do passado e faz um paralelo da boa vida que Adonis construiu, versus a falta de perspectiva do amigo. Mesmo assim, Damian (ótima atuação do ator Jonathan Majors!) consegue desestabilizar Creed.
Outro destaque positivo é a trama familiar de Adonis e sua relação com a esposa, Bianca (Tessa Thompson) e a filha, Amara (Mila Davis-Kent). Com problemas de audição herdados da mãe, eles se comunicam através de linguagem de sinais, o que traz muita representatividade.
Além de a atriz mirim ser super carismática, ver o Michael B. Jordan vestido de sapo tomando chá com a garota vestida de princesa, é um deleite.
Aliás, Tessa e Michael estão ótimos no filme e possuem uma química forte em cena, principalmente nos momentos dramáticos.
Creed 3 é o grande acerto da franquia!
Com 88% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, Creed 3 entrega ao público uma luta nocauteante de Adonis Creed com o próprio passado. Vale muito a pena o ingresso!