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Aquaman | Crítica

Aquaman excedeu minhas expectativas positivamente. O herói é cativante, a história não é feita só de lutas infinitas e principalmente o modo como foi contada entretém facilmente nos 153 minutos de duração.
Narrado pelo próprio Arthur/Aquaman (Jason Momoa), conhecemos sua história iniciada desde o encontro dos pais, o faroleiro Tom Curry (Temuera Morrison) e a princesa Atlanna (Nicole Kidman), que deixou a família para trás após ser obrigada a regressar à Atlândida.
Ele é treinado desde pequeno por Noidis Vulko (Willem Defoe, nosso eterno Duende Verde de Homem Aranha) a controlar os poderes que herdou da mãe, além das habilidades e força física muito superior à dos humanos.
Entre flashbacks fofos, onde vemos a primeira vez que ele começou a se comunicar com os peixes, há uma passagem de tempo até os dias atuais, onde seu meio irmão Orm (Patrick Wilson) quer se tornar rei e iniciar uma guerra contra a superfície. Com a ajuda de Mera (Amber Heard) ele tem que encontrar um poderoso tridente e restaurar a paz na terra e no mar. 
 
Foto: Reprodução. Distribuidor: Warner Bros.
 
Vamos combinar que o Jason Momoa é testosterona pura. Apesar de usar e abusar dos músculos do ator em cena (nossa que músculos), Momoa tem um carisma de sobra e fácil de cativar. Mesmo com toda a brutalidade, ele se sai bem nas cenas mais “dramáticas”, comprovando que os brutos também amam. Amber Heard e Nicole Kidman mostram muita presença em cena e são tão protagonistas quanto ele na história. 
 
Foto: Reprodução. Distribuidor: Warner Bros.
 
Os vilões e suas motivações para o mal são sempre polêmicos. Orm, apesar de um jeito totalmente errado de resolver, está com raiva dos humanos por poluírem o meio ambiente e pretende controlar essa destruição em massa. A preservação é uma das grandes mensagens do filme. Já o vilão Arraia Negra (Yahya Abdul Mateen II) quer vingar a morte do pai, se eu contar é spoiler, então vejam a cena no início do filme e tirem suas próprias conclusões.
Eu não li os quadrinhos, mas pela minha pesquisa, ele cometeu atrocidades com o Aquaman e é muito mais poderoso do que aparentou no filme. Me desculpem, mas quando ele apareceu todo equipado e com a voz robótica, me lembrou os vilões do Power Rangers em cena (MINHA opinião). Agora é hora de morfar. 
 
Foto: Reprodução. Distribuidor: Warner Bros.
 
O figurino e a fotografia são de encher os olhos, principalmente dentro do mundo aquático. Com cores vibrantes, luzes e criaturas submarinas, o filme imerge magistralmente o espectador no fundo do mar. A trilha sonora também é muito boa, com a assinatura do mesmo compositor de Mulher Maravilha.
Prestem atenção na música da batalha no submarino, ela é conduzida perfeitamente junto aos olhares do Momoa para as câmeras, de tirar o folego. Outra cena que deu o que falar é a do Aquaman e da Mera saindo em câmera lenta do mar ao som do cantor Pitbull.  A música foi uma homenagem do diretor Jason Wan ao filme Velozes e Furiosos, no qual também dirigiu, mas o som não agradou nadinha os fãs. 
Aquaman é um filme bem planejado. O roteiro, edição, fotografia e trilha sonora são bons e fáceis de agradar o público. Ficou na minha lista de super heróis como um dos favoritos. Mergulho nota 10 para a DC! 
 
Assista ao trailer: 
 

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