Crítica | Wonka
Estrelado por Timothée Chalamet, “Wonka” narra a história do icônico personagem de “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. Lúdico, grandioso e com uma narrativa inocente, é o filme perfeito para as férias.
A trama acompanha a jornada do maior inventor, mágico e fabricante de chocolate do mundo, Willy Wonka. Após a morte de sua mãe, Wonka parte em busca de seu grande sonho: a Galeria Gourmet. É a maior loja de doces da cidade, mas comandada por três homens gananciosos.
No entanto, eles se sentem ameaçados pelo sucesso de Wonka na cidade e tentam expulsá-lo para evitar a perda de clientes. Paralelamente, Wonka é enganado pela Sra. Scrubbit (Olivia Colman), dona do hotel, e acaba preso no local, sendo obrigado a lavar roupas por mais de 20 anos para pagar sua hospedagem.
Com a ajuda de sua nova amiga, a jovem Noodle, Wonka elabora um plano para continuar vendendo seus chocolates e libertar as pessoas presas no hotel.
A mágia de “Wonka”
“Wonka” é uma superprodução com uma fotografia deslumbrante, cenários grandiosos e elementos que encantarão tanto as crianças quanto os adultos: os chocolates mágicos que voam, atos musicais divertidos e personagens exóticos, por exemplo, como o divertido Oompa-Loompa (Hugh Grant).
Timothée Chalamet interpreta o personagem com maestria, capturando os momentos de inocência de Willy, que, apesar de ser muito inteligente e habilidoso na criação de chocolates, nunca aprendeu a ler. A atuação do ator destaca os momentos de angústia do personagem de forma cativante.
Em uma cena emocionante, Chalamet e a atriz Calah Lane (Noodle) protagonizam um dos momentos mais belos e tocantes do filme.
Além disso, outro destaque é a atuação sempre impecável de Olivia Colman. Ao lado de seu comparsa Bleacher (Tom Davis), arranca risadas do público, mesmo sendo os típicos vilões caricatos, o que funciona muito bem na história.
“Wonka” é um filme empolgante e todos os personagens se encaixam perfeitamente na história, entregando tudo o que os fãs de “A Fantástica Fábrica de Chocolate” esperam.
