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Pica-Pau: O Filme | Crítica

Nostálgico e inocente, a live action Pica-Pau: O Filme, teve muitas criticas negativas, mas é bem simples e gostosa de assistir, sessão da tarde mode on
 
O empresário Lance Walters (Timothy Omundson) após apoiar o desmatamento é demitido e decide construir uma mansão no terreno que herdou do avô, sonhando em vendê-la por milhões e sustentar a vida de luxo que leva ao lado da namorada patricinha Vanessa (Thaila Ayala). Só que o Pica-Pau, que mora na área da futura mansão, não está disposto a aceitar os novos vizinhos. A guerra é declarada e os adultos têm duas opções: aturar ou surtar. Tommy (Graham Verchere), filho de Lance, não tem uma relação próxima com o pai, mas é obrigado a ir na viagem. Apesar de só ficar o tempo todo no celular, encontra no pássaro um grande aliado.
Eu vi muitas pessoas falando mal da dublagem, mas não posso opinar porque sempre opto pelo áudio original. O Pica-Pau é tão atentado quanto nos desenhos. Cria armadilhas, é afrontoso, eletrocuta pessoas, explode outras, toca o terror real. Por várias vezes ele fala diretamente com o público, fazendo comentários durante o filme. 
 
Foto: Divulgação/Universal Pictures

Brasil no filme!

A atriz brasileira Thaila Ayala participa apenas nas cenas iniciais e vai embora sem mais nem menos. A atuação de Timothy é a melhor, de longe. Como toda produção infantil, há a dupla de caçadores atrapalhados que querem capturar o pássaro para vender no mercado negro, mas obviamente que os planos infalíveis dão super errado. 
 
Tecnicamente falando a produção tem muitos erros, principalmente na interação dos personagens com o pássaro, mas decidi dessa vez indicar um filme para você ver mais leve, sem ficar reparando no erro aqui e acolá. 

Se você sentir uma pegada sessão da tarde, não se impressione. O diretor é o Alex Zamm, que dirigiu os clássicos Os Batutinhas, Dr. Dolittle e outras comédias clássicas que provavelmente você já viu na sua TV. 
 
Foto: Divulgação/Universal Pictures
 
A animação aborda sutilmente problemas familiares, relação de pai e filho, bullying, conscientização do meio ambiente (achei que tentaram forçar muito essa parte) e a amizade. O personagem Tommy faz amizade na região e participa de uma banda que vai tocar em um festival. O Pica-Pau decide ajudar os garotos e se cria um cenário musical no filme, bem bonitinho. 
 
O filme não é uma grande produção e nem têm sátiras maravilhosas, mas achei um filme leve de assistir, com uma proposta descontraída. Particularmente eu gostei de ver o Pica-Pau em uma história nova, dei risada e indico. Não espere muito, apenas pegue uma pipoca e divirta-se! 
 
Assista ao trailer:
 
 

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