Filmes

A Bela e a Fera


Que a Disney tem caprichado nas adaptações das histórias que fizeram e fazem parte da nossa infância, ninguém dúvida. O uso do live-action tem deixado as histórias cada vez mais incríveis, exemplo do sucesso de Mogli e Cinderela. Dentre canções inéditas, conteúdos exclusivos e efeitos requintados, a Bela e a Fera apresenta um remake impecável. 

Nessa nova versão, os roteiristas Stephen Chbosky e Evan Spiliotopoulos mostraram aos fãs um pouco mais da relação de Bela com seu pai, Maurice, o motivo pelo qual a Bela e a Fera perderam suas respectivas mães, o porquê seus empregados foram amaldiçoados e até a rejeição dos moradores da aldeia por Bela, pois acham errado a menina gostar de ler. Mas é claro que os diálogos e as cenas que todos esperavam estão lá, dialogadas por personagens totalmente cativantes e muito bem feitos, consegue reforçar facilmente o seu forte elo com o público. 


Emma Watson é o tipo da atriz que nasce para o papel, ao vê-la em cena, vemos uma preciosidade. Ela se encaixa tanto no físico, como na personalidade da personagem, já que a atriz é conhecida por agarrar causas feministas e pela paixão pela leitura, igual a Bela. Felizmente, em todas as cenas, esquecemos que ela é a saudosa Hermione Granger de Harry Potter, que ensina o Wesley falar “wingardium leviosa, não wingardium leviosá“. 

Foto: Divulgação/Disney



Quem merece uma estrelinha são os personagens de Luke Evans e Josh Gad, que interpretaram adoravelmente Gaston e LeFou. O primeiro, trouxe um vilão bem egocêntrico, enquanto Josh divertiu o público com os seus desejos reprimidos pelo capitão. 

Se na animação a mensagem sobre a aparência não ser o mais importante, aqui a Fera realmente não ganha o coração da Bela pela graça ou pelas suas ações gentis, mas por uma identificação pessoal de ambos, por se verem perdidos e não aceitos no mundo onde vivem. Enquanto a Fera é temida, Bela é caçoada por todos da aldeia francesa e tachada como “engraçada” e “estranha” por amar a leitura e buscar algo melhor para ela. 

Foto: Divulgação/Disney


O que mais chama atenção no filme, é a perfeição no design e dublagem dos objetos falantes. O candelabro Lumière, o relógio Horloge, a chaleira Mrs Potts e a xícara Chip trazem a maior parte de comicidade e beleza a ambientação, que é um ponto alto no filme. Do castelo aos vestidos e figurino geral, tudo reluz na tela, com muito primor. 

Foto: Divulgação/Disney


Muito presente, a música traz todo o clima de nostalgia e nos remete as lembranças da animação de 1991. Os personagens não emprestam, mas dão a voz as melodias como se elas realmente pertencessem a eles. A cantora Celine Dion interpretou a canção How Does a Moment Last Forever, enquanto as estrelas do momento Ariana Grande e John Legend cantaram o tema principal Beauty and the Beast. 

A Bela e a Fera é um filme elegante e encantador. Os atores muito bem selecionados, deram a voz e interpretaram impecavelmente os personagens que conquistaram nossos corações há décadas atrás, embalado por uma trilha sonora que desperta uma diversidade de sensações nostálgicas aos fãs. Ponto para o Mickey! 

Confira o trailer:

Um comentário sobre “A Bela e a Fera

  • Um filme que vi por o trabalho de Luke Evans. Um dos aspectos mais importantes de cada produção é o seu elenco, pois deles despende que a história seja caracterizada corretamente. Acho que em Professor Marston e as Mulheres Maravilha fizeram uma eleição excelente ao eleger os atores, ancho que é um dos melhores filmes de Luke Evans. Gostei muito desta história, acho que é perfeita para todo o público e sobre tudo para os fãs de super-heróis.

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *