O Maior Amor do Mundo (Mother’s Day)
Sabe aquela frase “mães são todas iguais, só mudam de endereço” ? A comédia Mother’s Day foi feita para comprovar essa teoria. Com um elenco de peso que, com boas tiradas exploram bem seus personagens, o filme tem uma boa proposta e pode ser apreciado não somente no dia 08 de maio, mas em qualquer dia, igual nossas mães.
Sob direção de Garry Marshall, várias histórias se cruzam e personagens se encontram ao longo da história. Noite de Ano Novo e Idas e Vindas do Amor também são apostas do diretor nesse formato. Mas confesso que O Maior Amor do Mundo me ganhou, não só pela temática, mas pela narrativa tão bem conduzida a ponto de não cansar o expectador em nenhum momento.
Sandy (Jennifer Aniston) é uma mãe divorciada, com dois filhos. Protetora e ciumenta, ela vai à loucura ao saber que o marido tem uma nova namorada e que os filhos a adoram. Aniston se saiu muito bem, é dela as melhores sacadas do filme e uma clara protagonização.
Bradley (Jason Sudeikis) é um pai solteiro viúvo, com duas filhas, uma delas adolescentes. Depois que a sua esposa faleceu, ele não conseguiu levar tão bem a vida adiante, apesar de dar todo o amor e carinho para as filhas. É muito bem elaborado a forma como ele cuida das meninas, a primeira compra de absorvente, ou o primeiro amor da filha.
 |
| Foto: Reprodução Imagem Filmes |
Jesse (Kate Hudson) mora com seu filho e marido indiano em frente a casa de sua irmã Gabi (Sarah Chalke), mãe adotiva de um menino. Elas mentem para a mãe patriota e conservadora há muito tempo. Na cabeça dela, Jesse é solteira e Gabi está noiva de Steve, que na verdade é uma mulher.
 |
| Foto: Reprodução Imagem Filmes |
Já Kristin (Britt Robertson), mora junto com sua filha e o namorado. À procura por sua mãe biológica sempre interferiu de alguma forma em sua vida. Sua história terá uma forte ligação com Miranda (Júlia Roberts), uma apresentadora e escritora de sucesso que só quer se dedicar à carreira.
A história das duas últimas, Kristin e Miranda, foi a que menos convenceu, apesar de ter o maior impacto. Ficou algo forçado, como se tivessem que encaixar mais uma história e colocaram uma bem ruim por sinal. A personagem de Britt não se auto conhece, porque apesar de ter tido pais adotivos maravilhosos, nunca soube quem é a sua mãe. E é por isso ela não quer casar, apesar de amar e já ter uma filha com seu namorado. Oi?
 |
| Foto: Reprodução Imagem Filmes |
Com a medida certa, todas as histórias têm seu grau de importância e foram abordadas com sutileza e humor. Isso talvez tenha sido o grande acerto. Por mais que algumas sérias questões não sejam relatadas tão a fundo, conseguimos nos identificar de imediato com boa parte dos personagens.
O Maior Amor do Mundo é uma comédia blockbuster que te faz esquecer de todos os clichês e apenas dar boas risadas com todas as situações engraçadas que vivemos dia a dia com nossas mães. Não importa a distancia ou as condições, o amor incondicional e as preocupações sempre estarão lá. Feliz Dia das Mães!
 |
| Foto: Reprodução Imagem Filmes |
