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A Barraca do Beijo | Crítica

Depois de muito ouvir falar sobre esse filme nas redes sociais, assisti para tirar as minhas próprias conclusões sobre esse frisson que “A Barraca do Beijo” causou em 2018. E após ver entendi o porquê. Me vi na infância assistindo os filmes teens de muito sucesso, como “Tudo o que uma garota quer” (2003) e “Ela é o cara” (2006), estrelados pela musa dos anos 2000, Amanda Bynes. 

O filme é baseado no livro da Beth Reekles e lançado pela Netflix. Na história conhecemos Lee (Joel Courtney), Elle (Joey King) e Noah (Jacob Elordi). A história conta sobre a amizade de Elle e Lee, ambos nasceram no mesmo dia e horário, além das mães deles serem melhores amigas.

Conforme eles cresceram, foram estabelecendo regras para a amizade, entre elas: “Não namorar, beijar, fazer sexo com o irmão do Lee – Noah”, por quem Elle sempre teve uma queda. Noah é o garoto fortão e popular, que resolve todos os problemas na porrada e todas as garotas desejam ficar com ele. 

Na feira anual do colégio para arrecadar fundos, Elle e Lee tem a ideia de criar a Barra do Beijo. Entre várias mentiras, eles espalham que os populares da escola vão estar na barraca, inclusive Noah, que repudia a ideia desde o começo. E quem acaba se beijando? Quem? Quem? Elle e Noah, e aí a confusão começa.
 
Desde o começo do filme a amizade da Elle e do Lee é muito fofa. Eles fazem tudo juntos desde pequenos, principalmente dominar aquelas máquinas de dança (quem nunca quis?). Eles são muito engraçados juntos, o que rola aquela identificação de como ficamos “bobos” quando estamos com nossos amigos, rindo de tudo. E o mais incrível: mostrar que existe uma amizade entre homem e mulher sem nenhuma intenção e sem acabar um se apaixonando pelo outro no final, ufa! 
 
Foto: Divulgação/Netflix
 Elle é uma garota muito madura, engraçada e de opinião forte, adoro o fato dela gostar de jogar futebol desde pequena (me identifiquei no gosto). Aliás a atuação da Joey King é fantástica, com certeza merece todo o destaque. Além de linda (lembra um pouco a Selena Gomez), dá para se identificar demais com o jeito todo atrapalhado dela em cena. 
 
Foto: Divulgação/Netflix
A relação que a Elle tem com a mãe dos meninos é bem legal. A mãe dela morreu quando ela era muito pequena e o pai a criou. A mãe dela e a senhora Flynn eram melhores amigas, então consideram a garota como parte da família.
A cena que a Elle “desaba” a chorar e pede conselhos é bem significativa. Parece quando a gente é adolescente e se confessa com as mães das nossas amigas. E talvez essa seja a fórmula do grande sucesso do filme. Essas relações são inevitáveis, todo mundo passa por isso um dia, nunca vai estar fora de moda.  
Alguns pontos na amizade entre a Elle e o Lee criaram polêmicas, principalmente as regras que eles criaram. Ele determinou que ela não podia ficar com o irmão sob nenhuma hipótese, senão a amizade de anos seria deixada para trás. O quão é saudável abdicar da sua felicidade por causa do outro? O seu melhor amigo tem o direito de decidir com quem você se relaciona? Essa regra que o Lee criou quando tinha seis anos não foi longe demais? A Elle deveria ter cortado isso logo no começo? Por causa dele, ela deve abrir mão da felicidade e pode se transformar em algo que não é? São algumas questões que o filme levantou e dividiram opiniões. 
 
Foto: Divulgação/Netflix
Para quem não sabe, os atores que interpretam Elle e Noah namoram na vida real! A química existe e o suspiro pelo bad boy de bom coração é inevitável. Só achei a edição horrorosa por não ter editado a diferença imensa de altura entre os dois, até as novelas fazem isso, mas enfim. Os dois tiveram momentos fofos juntos e a cena que mais gostei foi a da moto (lembrou muito as cenas de Tres metros sobre el cielo, indico). Mas ele ter gritado com ela em uma crise de raiva e ela ter voltado, incomodou. E ainda mais, ter aceitado sair com o garoto que bateu na bunda dela por estar de saia curta. Mas, cada um faz o que quer, nénon? 
Apesar de alguns erros no roteiro, com certeza eu assistiria o filme de novo e de novo… 
Além de ser leve de assistir, sempre que envolve colégios, garotas populares, o boy crush e uma garota perdida nisso tudo, rola uma identificação, né? O filme acabou de um jeito que surpreendeu muitos e deu uma deixa para um próximo. Será que vai rolar? 
Curiosidade: Meninas Malvadas eu perdi as contas de quantas vezes eu vi, mas com certeza foi mais de 15! Assista A Barra do Beijo e tire as suas próprias conclusões. 

Veja o resumo:

 

 

 

2 comentários sobre “A Barraca do Beijo | Crítica

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