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A Princesa e a Plebeia

 
O filme estrelado pela cantora Vanessa Hudgens, A Princesa e a Plebeia, está no catálogo de Natal da Netflix. Ele tem todos aqueles clichês com príncipes e princesas, fada madrinha (aqui é um senhor muito fofo), músicas natalinas e vilões mais cômicos do que perversos, além de duas protagonistas cheias de atitude. Mesmo tendo o molde de filmes clássicos, a história encanta.
Vanessa interpreta a confeiteira Margaret e a Duquesa de Montenaro, Stacy. Após receber um convite para um famoso concurso de confeitaria em Belgravia com tudo pago, ela embarca junto com a afilhada e o melhor amigo Kevin (Nick Sagar). A vida da plebeia muda completamente quando ela encontra a Duquesa Stacy, igualzinha a ela, mas milionária. Stacy vai se casar por obrigação com o príncipe Edward, então pede a Margaret que elas troquem de lugar por dois dias, assim poderá vivenciar como é ser uma pessoa normal antes do “compromisso”. É claro que Margaret aceita sem saber que uma se apaixonará pelo companheiro da outra.
 
Foto: Reprodução

Margaret é centrada, tem muitos planos, faz listas e não segue nada do que está fora dela. Stacy é o oposto, sua vida é tão cheia de deveres que está em busca de viver momentos normais e sem regras. Elas não mudam quem são para agradar ou provar algo, as pessoas é que se adequam com as “personalidades repentinas” e isso faz o plano dar certo. Margaret até tenta fazer as reverências cordiais, mas também faz questão de ensinar ao príncipe como se joga Twister.

Entre o príncipe e o plebeu, fico com o plebeu moreno alto, bonito e sensual (aloka). Achei o príncipe Edward (Sam Palladio) bem normal, palavras da duquesa, além da atuação do ator ser engessada, ele é melhor como cantor country. Já a atriz mirim Alexa Adeosun interpreta melhor que muitos adultos no filme. Ela interpreta a Olivia, filha de Kevin, sagaz demais e a primeira a perceber a farsa das sósias. 

Claro que tem inúmeras questões que mesmo para um filme “sessão da tarde” questionamos “como assim?” Não vou dar spoiler, mas se atentem ao óbvio: as duas são idênticas. Como elas não surtaram ao se verem e aceitaram a ideia de que podem ser parentes distantes? Se eu “me visse” na rua já daria um berro. Agora, se minha sósia me implorasse para ter a minha vida de pobre e eu a de rica, não berraria tanto rs. Erros básicos não passaram despercebidos, como a dublê aparecendo de longe (se quiserem me mandem direct e eu conto em que cena é!

A Princesa e a Plebeia é um filme natalino moderno, aquele para pegar um chocolate quente, sentar no sofá e curtir sozinha ou com a família. Ah, tente abstrair todos os errinhos do filme e entre no clima de Natal. 

Assista ao trailer:
 
 

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