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A Série Divergente: Convergente

(Foto: Divulgação)

Nessa matéria você não encontra apenas a opinião de uma crítica, mas sim, dos fãs da saga! 

De uma coisa ninguém pode reclamar: baseado na trilogia best-seller de Verônica Roth, Convergente é um filme bem instruído e esclarecedor. 

Em Divergente, primeiro da saga, somos apresentados a um mundo futurista que divide as pessoas em facções (Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição). 

Em Insurgente (favorito) explora o lado mais psicológico de Tris Prior (Shailene Woodley), e as várias simulações feitas com ela. Já na primeira parte de Convergente, sob a direção de Robert Schwentke, começa com um enredo mais explicativo logo após a queda de Jeanine (Cate Winslet).

(Foto: Divulgação)
Após ajudarem Caleb (Ansel Elgort) a escapar de uma condenação comandada por Evelyn (Naomi Watts), Tris, Quatro (Theo James), Christina (Zoë Kravitz) e Peter (Miles Teller) saem da continua guerra dentro de Chicago e vão em busca de respostas além do muro. 

Comandada por David (Jeff Daniels), o diretor do Departamento de Auxílio Genético, a sociedade desenvolvida além do muro tomam os habitantes de Chicago como um experimento, separando os “puros” dos “danificados”, ou seja, mesmo com a queda das facções, sempre houve uma ramificação de grupos. 

(Foto: Divulgação)

O novo vilão é um segundo Presidente Snow (Jogos Vorazes). Se mostra cheio de boas intenções para a heroína até ela descobrir o que ele realmente deseja. Achei o personagem bem fraco apesar do ator ser muito bom (atuou em Débi & Loide). No filme, David se mostra um vilão não temível. A melhor vilã foi sem dúvidas a líder da Erudição, Jeanine.  

(Foto: Divulgação)

Peter (Miles Teller) é sempre um destaque a parte. É aquele tipico personagem detestável para os protagonistas, os quais nunca podem confiar. Cativando o público logo no começo, é ele quem arranca as risadas do público com suas piadinhas implicantes na maioria das cenas, e não foi diferente em Convergente. Miles é conhecido por interpretar Andrew, o problemático baterista em Whiplash, filme vencedor de dois Oscars em 2015. 
Convergente deixou o romance de Tris e Quatro em segundo plano. Após persuadida por David com supostas memórias de sua mãe, Tris é convencida a atuar ao seu lado, deixando seu par romântico de lado. O seu figurino branco exalta bem essa nova escolha. 

(Foto: Divulgado)

A trilha sonora, efeitos especiais e a fotografia com todo o cenário futurístico não deixam a desejar, é tudo muito bem feito. O elogiado diretor de fotografia Florian Ballhaus têm no currículo nomes de peso, como A menina que roubava livros e O diabo veste prada. 

O filme têm poucas falas, muita ação, um roteiro bem desenvolvido com clímax nas horas certas, mas falhou ao tentar passar momentos dramáticos. Focaram tanto (e conseguiram) em boas cenas de ação que o conteúdo dos personagens ficaram para trás. 

(Foto: Divulgação)

Você saí do cinema com um quê de: “Já acabou?” É claro que esticar a história parece estar rendendo na bilheteria de todo o mundo. A serie Divergente também é uma delas. Após as investidas de sucesso como Crepúsculo, Harry Potter e Jogos Vorazes, o longa Convergente que estreou esse mês foi divido em duas partes, a segunda prevista para 2017, chamada Ascendente

Confira o trailer!

E o que os fãs acharam?

Essa foi a estreia mais esperada do ano para os fãs da saga Divergente! E é claro que eles tiveram um espaço aqui para falar o que acharam do filme! 

Juliana Brito (fundadora da página Divergente Rio) – “Nossa, eu não estava mais aguentando de ansiedade, o filme superou minhas expectativas! Fui de mente aberta e a essência do livro estava lá, mas totalmente diferente das páginas. 
Não existe diferença entre ser puro e danificado, todos pertencem ao mesmo lugar, isso define Convergente!”

Anna Siqueira  – “Incrível e divertido! Apesar de sentir falta de alguns personagens do livro, fiquei muito feliz ao assistir o filme, melhor do que eu esperava!” 

Rosana Azevedo “Decepção! O filme foi bom, porém fugiu muito do contexto do livro, só foi leal aos nomes dos personagens, praticamente.” 

Lana Miranda“Apaixonante! Eu não sabia se enchia de elogios ou críticas. Fiquei um pouco chocada com tantas mudanças do livro, mas elas deixaram o filme mais interessante, o roteiro estava ótimo!” 

Hugo Bittencourt (do portal Sobre Jogos Vorazes) – “Satisfatório! Convergente não trás nada de novo, mas não deixa de ser um bom filme. Após Insurgente, já era de se esperar que o mesmo acontecesse com o terceiro filme da série, que não é nada fiel à obra original!”

3 comentários sobre “A Série Divergente: Convergente

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