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Baywatch: S.O.S Malibu | Crítica

Sucesso entre os anos 80 e 90, S.O.S Malibu foi um grande sucesso da TV Americana. Quem não se lembra da Pamela Anderson correndo em câmera lenta, nas praias lotadas de LA? Agora chegou nas telonas a adaptação, Baywatch: S.O.S Malibu, com muita erotização e besteirol do início ao fim. 
 
Mitch Buchannon (Dwayne Johnson) é um salva-vidas querido por todos e orgulhoso do trabalho que faz. Enquanto está treinando o exibido nanador e recruta, Matt Brody (Zac Efron), os dois descobrem uma conspiração criminosa de tráfico, que pode ameaçar o futuro da baía.
Algumas séries de TV já foram adaptadas e realmente fizeram um grande sucesso, como o hilário Anjos da Lei (série dos anos 80/90 adaptada em 2012) com os protagonistas Jonah Hill e Channing Tatum. Em Baywatch a sátira está muito presente e algumas piadas funcionam, mas é bem nítido que o longa é um grande besteirol, com aquelas típicas frases “você está olhando para os meus peitos?“, “quem é o papai?” todos claro, muito bêbados, pelados e sarados, cenas artificiais e com uma dose extra de palavrão para compensar a falta de diálogo.
Baywatch: S.O.S Malibu
Divulgação / Paramount
Juntos, a dupla de protagonistas se saem bem em cena, tiram algumas risadas do público, mesmo que muitas vezes as piadas soem forçadas. Zac Efron agradou com alguns personagens cômicos, como Teddy em Vizinhos (2014), mas sozinho, o seu personagem é tão bom quanto os recentes filmes do James Franco, que tem uma forçação de barra tão grande, que nem o Raça Negra dá conta de segurar. 
Se o filme é composto por muitos erros, a trilha sonora é um acerto de mão cheia. Composta por Christopher Lennertz, vai desde o hip hop de DMX, ao romantismo de The Commodores, com Easy, Say You, Say Me, do Lionel Richie a How Deep Is Your Love, do Bee Gees. A direção de Seth Gordon gerou muitas expectativas, já que ele produziu excelentes filmes de comédias, como Quero Matar Meu Chefe (2011) e Uma Ladra Sem Limites (2013), onde o roteiro, as cenas, o humor e os diálogos são muito bons. 
 
Baywatch: S.O.S Malibu tinha tudo para ser uma adaptação muito boa, por se tratar de um clássico, contando até com a presença da icônica Pamela Anderson, mas o humor utilizado no filme já beira o ultrapassado. É como se víssemos as piadas de filmes como American Pie 5, onde já não tem mais história, e usam de piadas sexuais e mulheres gostosas para tentar agradar algum público. 
 
Assista ao trailer: 

 

2 thoughts on “Baywatch: S.O.S Malibu | Crítica

  • Eu achei um bom filme de comedia. Gostei desta história, por que além do bom roteiro, realmente teve um elenco decente, elemento que nem todos os filmes deste gênero tem. Acho que é um dos filmes com Dwayne Johnson que eu mais gostei até agora elém de Jumanji filme. Você viu também? É um dos melhores filmes de aventura , tem uma boa história, atuações maravilhosas e um bom roteiro. Se alguém ainda não viu, eu recomendo amplamente, vocês vão gostar com certeza.

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  • Pingback: Moana 2: veja o primeiro trailer e pôster da animação - Ops, já vi!

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