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Bloodshot

Dos mesmos produtores de Velozes e Furiosos e estrelado por Vin Diesel, Bloodshot é uma história de HQ da Valiant Entertainment , criada em 1992 e repleta de ação. No filme, Ray Garrison é um soldado assassinado junto com a esposa e ressuscitado por uma corporação para se tornar o super-humano Bloodshot. Com um exército nano-tecnológico correndo em suas veias, ele é uma arma perfeita – com força sobre-humana e poder de cura instantâneo. Mas, ao controlar seu corpo, a corporação também toma controle de sua mente e memórias. Agora, Ray não sabe diferenciar o que é real e o que não é.

Foto: Divulgação / Sony Pictures Brasil

Dirigido por David S. F. Wilson., o filme tem erros e acertos o tempo todo. Do início ao fim, as cenas tem muita ação, golpes e explosões. O poder rápido de cura do personagem enquanto ele leva trocentos tiros no corpo é um dos efeitos que mais chamam a atenção. Entretanto, desde o começo a história já apresenta uma certa previsibilidade. Ray ir atrás de vingança e os personagens secundários que vão ficar ao seu lado ou se rebelar contra ele, é nítido logo de cara, porém o plot twist do filme muda tudo e dá um outro direcionamento para a história.

Foto: Divulgação / Sony Pictures Brasil

O grande questionamento é se o Van Diesel é realmente a melhor opção para este personagem. Em diversas cenas o objetivo parece ser mostrar o porte físico do ator e a regatinha branca manjada de Dominic Toretto que dá uma quebrada na imersão do público para o personagem. O ator é bom em cenas de ação e o seu porte de “máquina” inquebrável é a única coisa que o convence no papel.

Foto: Divulgação / Sony Pictures Brasil

Os efeitos especiais durante todo o filme chamam bastante a atenção, principalmente por alterar entre fantasia e realidade frequentemente. A trilha sonora também se destaca no filme. Assinada pelo compositor de Transformers, as melodias acompanham o ritmo do filme , mas a minha favorita é a canção inicial Psycho Killer, da banda Talking Heads, gatilho para Ryan buscar a vingança.

Foto: Divulgação / Sony Pictures Brasil

O elenco tem a atriz Eiza González como KT, uma das únicas personagens femininas no filme. Ela sofreu uma lesão em combate, que lhe causou uma insuficiência respiratória e “graças” ao Doutor Emil Harting (Guy Pearce), foi implantado em seu corpo um dispositivo de respiração mecânica .

Foto: Divulgação / Sony Pictures Brasil

Jimmy Dalton, (Sam Heughan, o Jamie de Outlander) é um ex-Fuzileiro que perdeu as pernas numa explosão e hoje tem pernas biônicas e um
exoesqueleto com um segundo par de braços. Desde o começo ele tem implicância com Ray e deseja lhe tirar a vida, embora não tenha nenhuma motivação pra isso.

No final, somos apresentados ao Wigans, um codificador, interpretado por Lamorne Morris (Yesterday – 2019). Ele é mantido preso dentro da casa de Nick Barris, ex colega de trabalho do Dr. Harting e é um dos mais inteligentes do local. As poucas cenas cômicas são conduzidas muito bem por ele.

Foto: Divulgação / Sony Pictures Brasil

Apesar de poucas reviravoltas, Bloodshot tem a essência clichê de filmes de ação e não traz nada de muito novo. O ritmo que a história conduz e as sequências de cenas prendem o espectador, ao contrário de alguns atores, que acertaram nas coreografias de lutas, mas certamente não combinam com a história.

Assista ao trailer:

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