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Bridget Jones: Louca Pelo Garoto|Crítica

Mais de 20 anos após o primeiro filme, a fórmula de Bridget Jones continua cativando os fãs de comédia romântica. O quarto filme da franquia, “Bridget Jones: Louca Pelo Garoto“, mantém o humor característico da protagonista, mas adiciona camadas emocionais mais intensas.

Agora mãe e viúva de dois filhos pequenos, a história explora em Bridget os desafios da maternidade e as pressões impostas às mulheres na meia-idade, enquanto ela tenta voltar a vida profissional e buscar sua felicidade.

Quatro anos após a trágica morte de Mr. Darcy, falecido em uma missão humanitária no Sudão, Bridget ainda não consegue se envolver com ninguém. Seus amigos, incluindo o incorrigível Daniel Cleaver (Hugh Grant), insistem que ela precisa se relacionar sexualmente com alguém para “resolver” seus problemas.

A nova fase de Bridget Jones

Assim, Bridget embarca no mundo do relacionamento virtual através do Tinder e se envolve com Roxter (Leo Woodall), um estudante bem mais jovem. O romance é efervescente e divertido, mas a imaturidade dele começa a apontar que a relação pode ter prazo de validade.

Créditos: Divulgação / Universal Pictures

Ainda assim, é uma experiência essencial para que Bridget enxergue o que realmente quer – e, ironicamente, quem está sempre por perto.

Esse alguém é Mr. Wallaker (Chiwetel Ejiofor), o reservado professor de ciências de seus filhos. Inicialmente, Bridget o vê como rígido e distante, mas, conforme seus caminhos continuam a se cruzar nos momentos mais caóticos de sua vida, a antipatia dá lugar a algo inesperado.

Renée Zellweger retorna ao papel icônico com a mesma combinação de humor e vulnerabilidade, reafirmando Bridget como uma das personagens mais queridas do gênero.

Créditos: Divulgação / Universal Pictures

O elenco ainda traz Emma Thompson como a Dra. Rawlings, cuja paciência com Bridget beira a de uma terapeuta, e Jim Broadbent como o pai da protagonista, que, em um momento marcante, a encoraja com uma frase de ninguém menos que Harry Styles: “Sobreviver não basta, você tem que viver.”

Bridget Jones: Louca Pelo Garoto” mantém o espírito da franquia, mas amadurece junto com sua protagonista. Ainda repleta de situações desastrosas, a história agora traz reflexões sobre o luto, os desafios do envelhecimento e as expectativas que a sociedade impõe às mulheres.

No fim, Bridget continua sendo aquela amiga imperfeita, divertida e incrivelmente real, com quem tantas pessoas ainda se identificam.

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