Livros

Cidades de Papel

(Foto: Bruna Castilho)

Todos sabem que o John Green constrói personagens em histórias YA (young adult) muito bem! E em Cidades de Papel (Papers Town, nome original) é claro que não foi diferente.

A história é sobre Quentin, um garoto nerd em seu último ano de escola. Ele acha que todo mundo tem o seu “milagre”. A sua paixão desde criança sempre foi sua vizinha popular e descolada Margo Roth Spielgelman. Eles eram amigos desde crianças, mas depois de um fatídico dia os dois se afastaram e nunca mais se falaram. 

Até que um dia, Margo aparece vestida de ninja, o chamando para fazer parte de um grande plano de vingança. Quetin acredita que depois dessa noite eles retomariam a amizade, porém ela o ignora completamente na escola até… sumir!


(Foto: Divulgação)

Com a ajuda do seus melhores amigos, Q. começa a encontrar pistas deixadas pela própria Margo e finalmente começa a descobrir que nem tudo é como parece.

“Margo sempre adorou um mistério. E, com tudo o que aconteceu depois, nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um.” 

A história em si é bem tranquila. O livro traz questionamentos de como enxergamos as pessoas, como as vezes as idealizamos através de nossas próprias vontades, o que consideramos como “valores”, e a importância da amizade! A fixação de Quentin por Margo talvez tenha sido o que mais seja cansativo, as vezes fica um pouco chato.


Foto: Bruna Castilho

Hora Três 

É sem dúvida umas das cenas mais engraçadas do livro e do filme! Em busca de Margo, Quentin, Radar, Ben e Lacey se aventuram de carro pelas estradas americanas. Ben precisa urgentemente mijar, sendo que acabou de retornar do posto. Sua melhor ideia é ir enchendo as garrafinhas de xixi no balanço do carro…No cinema, essa cena rendeu muitas gargalhadas.

Foto: Divulgação)

Outra cena and capítulo muito bom é o do Radar (acho ele um dos melhores personagens) e sua casa cheia (assim, muito cheia) de Papais Noeis negros. O cenário é realmente fantástico, ficou muito legal. 

“Eu não tenho culpa de meus pais terem a maior coleção de papais noéis negros do mundo”.

Foto: Divulgação)

Sobre o filme? Claro, adaptações são adaptações e não o livro fielmente na tela. Mas, assim como A Culpa é das Estrelas, novamente foi incrível! Nat Wolff e a modelo Cara Delevingne tiveram muita química em cena. As escolhas do elenco nos filmes adaptados de John Green são sempre certeiras! Tomara que em “Quem é Você Alasca?”, também seja.

 — Mas e quando acabar o verão? E a faculdade? E o restante de sua vida?  
 — O que tem? (..)  
 — Você não está preocupada com o … para sempre? 
 O para sempre é composto de agoras — diz Margo.

(Foto: Divulgação)


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