Crítica | Clifford – O Gigante Cão Vermelho
Baseado em uma série de livros infantis, Clifford – O Gigante Cão Vermelho, é uma ótima comédia infantil para assistir em família.
A história conta sobre Emily Elizabeth (Darby Camp), uma garota excluída e que sofre bullying na escola por ser a única bolsista. Após conhecer um criador de animais mágico que lhe dá um cachorrinho vermelho, ela não imaginava acordar e encontrar um cão gigante de três metros em seu pequeno apartamento em Nova York.
Enquanto sua mãe está viajando a trabalho, Emily e seu tio Casey (Jack Whitehall) viverão uma grande aventura com a chegada do novo membro da família.
O filme surpreende ao trazer cenas divertidas, que fazem adultos e crianças rirem, mas com um toque de inocência e magia ao que propõem. Clifford é muito bem feito visualmente e tem uma abordagem agradável com o público.
Um dos pontos altos é justamente o cão não falar, como é visto facilmente em live-action. Apesar de ser vermelho e ter três metros, ele se comporta, na maior parte do tempo, como um cão desajeitado de grande porte.
Darby e Jack são ótimos em cena. Enquanto ele traz um alívio cômico muito grande, a garota tem cenas importantes sobre pertencimento e bullying. Ela e o seu cãozinho retratam bem o tema proposto no filme: ser diferente é ser único.
Com direção de Walt Becker (Alvin e os Esquilos), Clifford – O Gigante Cão Vermelho é um filme leve e doce, que lembra grandes clássicos dos anos 90, devido a algumas características da comédia. Um ótimo filme para fechar o ano em clima natalino.