Crítica | Mamonas Assassinas: O Filme
Extremamente saudosista, “Mamonas Assassinas: O Filme” é uma emocionante homenagem aos cinco jovens de Guarulhos que conquistaram o cenário musical na década de 90 e continuam a ser lembrados até os dias de hoje.
Diferentemente de uma cinebiografia convencional, o filme adota a mesma irreverência que sempre caracterizou a banda. Ele proporciona uma abordagem não tão profunda na trama, mas o suficiente para permitir que o público conheça mais sobre cada integrante, especialmente o carismático vocalista Dinho.
Na década de 90, o grupo, inicialmente chamado Utopia, tinha uma pegada mais rock. Após a entrada de Dinho, a banda começou a correr atrás de apresentações maiores, mas enfrentou desafios para gravar seu primeiro CD. Eles contaram com a colaboração do produtor Rick Bonadio para alcançar o estrelato.
A narrativa revela as inspirações por trás de cada música. Fora isso, explora os relacionamentos pessoais dos membros e mergulha na vida familiar dos irmãos Samuel e Sergio.
Embora aborde o trágico acidente que encerrou prematuramente a trajetória da banda, o filme destaca a alegria e, sobretudo, os sonhos dos jovens, que amavam sua arte e jamais esqueceram suas raízes.
“Mamonas Assassinas: O Filme” foca na curta, porém intensa, trajetória de sucesso. E mostra que, apesar dos curtos oito meses, o legado estrondoso que eles deixaram viverá para sempre.
Assista ao trailer: