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Crítica | Não Tem Volta

Estrelado por Manu Gavassi e Rafael Infante, o filme “Não Tem Volta” entrega um humor sagaz e diferente do que estamos acostumados a ver nos longas do gênero. Divertida, a história mantém o espectador imerso do começo ao fim.

Com direção de César Rodrigues, no filme, Henrique (Rafael Infante) não consegue superar a separação de Gabriela (Manu Gavassi) e, mesmo após 1 ano, está tão devastado que decide tirar a própria vida.

Sem coragem, ele contrata uma empresa de assassinos de aluguel que tem apenas uma única regra: após a assinatura e o pagamento, a decisão não tem volta, por conta de um sistema peculiar que garante o anonimato do executor final.

Foto:  Divulgação / Conspiração / Desiree do Valle

Contudo, após assinar o contrato, Henrique e Gabriela se reencontram e ela decide reatar a relação. Desesperado para descobrir quem será o assassino, Henrique tenta a todo custo escapar da morte para ficar com a mulher que ama.

Match perfeito

A presença de Rafael Infante é cativante por si só. Ele está muito à vontade no papel, assim como Manu Gavassi. A parceria dos dois em cena deu match, pois em nenhum momento a história força a perfeição dos perfeitos. Pelo contrário, ambos são cheios de defeitos — ele é ansioso e histérico, e ela é extremamente ciumenta — mas um complementa o outro.

Foto:  Divulgação / Conspiração / Caio Lirio

O filme também conta com a participação dos atores Diogo Vilela, Betty Gofman e Roberto Bomtempo um dos grandes destaques da trama. A narrativa do filme se desenrola de maneira leve, pontuada por diálogos divertidos atuais, capaz de arrancar risadas facilmente do espectador.

O único tropeço ocorre no desfecho final, pois a trama acelera demais e entrega um desfecho mais clichê do que o esperado. “Não Tem Volta” é uma comédia nacional naturalmente engraçada e que certamente vale a pena ser vista nos cinemas!

Assista ao trailer:

 

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