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Crítica|Godzilla vs Kong

Longa impressiona pelos efeitos especiais e seus personagens monstruosamente realistas

Um dos filmes mais aguardados de 2021, Godzilla vs Kong apresenta ao expectador um show de efeitos especiais durante as batalhas entre os dois monstros, ao mesmo tempo em que constrói uma narrativa com personagens totalmente desnecessários.

Dirigido por Gareth Edwards, diretor de grandes filmes como Godzilla e Rogue One, o longa mostra a batalha histórica entre os dois adversários míticos, colocando o destino do mundo em jogo.

Enquanto Kong está na Ilha da Caveira, sendo observado por uma equipe de especialistas, além de Jia (Kaylee Hottle), uma garotinha surda que mantém uma conexão forte com ele, o dono da Apex Cibernetics, convence o geólogo Nathan Lind (Alexander Skargard) a trabalhar em uma exploração na Terra Oca, onde contém uma fonte de energia muito grande.

Seu objetivo é possuir mais força do que o Godzilla, que está misteriosamente enfurecido e destruindo tudo, mas para chegar lá, eles precisarão da ajuda de Kong.

Grandes Batalhas e Efeitos Visuais

As batalhas entre Godzilla vs Kong são de encher os olhos. Os efeitos visuais conseguem dar uma dimensão real ao público do tamanho e força que os dois possuem.

Dividido entre #TeamGodzilla e #TeamKong, os rounds entre eles são montados através de muita ação e pancadaria. Ao mesmo tempo que vemos o cenário se transformando em um caos, vemos detalhadamente a estrutura de cada um deles.

Enquanto Godzilla tem uma forma bem assustadora em cena, Kong é mais humanizado, apesar de seu porte brutal.

Godzilla vs Kong – Foto / Divulgação

Ponto Positivo

O filme entrega o que o público espera do filme: grandes batalhas entre os dois monstros de um jeito feroz e implacável. As cenas são bem feitas e no tempo certo, para que a atenção do espectador não se disperse.

Quem também rouba a cena e coração do público são os momentos de interação entre Jia e Kong. Eles se comunicam através da linguagem de sinais. Jia tem um carinho muito grande por ele, enquanto Kong tem um instinto de proteção com ela.

A garota carrega uma miniatura dele e sente quando o titã está bem ou está triste. Ambos entregam um alívio emocional para o público entre seus olhares e feições amigáveis.

Godzilla vs Kong – Foto / Divulgação

Ponto Negativo

Assim como em vários outros filmes do gênero, a motivação do verdadeiro vilão do filme é sempre a mesma: ser mais forte do que a criatura. Além disso, grande parte dos personagens humanos são bem fracos.

O núcleo da atriz Millie Bobby Brown é totalmente sem graça, não acrescenta em nada, a não ser no final. Os da Apex Cibernetics chegam a ser toscos, vilões com discursos prontos.

Os que se salvam são os personagens do ator, Alexander Skargard, e da atriz, Rebecca Hall, que mantém um lado mais humano no filme.

Godzilla vs Kong – Foto / Divulgação

Godzilla vs Kong

O filme entrega um espetáculo visual entre dois monstros hiper realistas em uma batalha épica, entregando o melhor do MonsterVerse. Apesar de os personagens humanos serem descartáveis, o longa prova quem são os verdadeiros protagonistas da história e entretém o público até o fim.

Assista ao trailer:

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