Dançarina Imperfeita – 3 motivos para amar o novo filme da Netflix
Que a Netflix vem investindo cada vez mais em filmes teens todo mundo sabe, mas poucos conquistaram tanto o coração do público como “Para Todos os Garotos Que Já Amei” e “A Barraca do Beijo”.
Antes de dar o play em “Dançarina Imperfeita”, o receio bateu por “Feel the Beat” — filme adolescente da Netflix, com a dança como tema — não ter me conquistado. Mas foi só assistir os cinco primeiros minutos para meu descrédito ir embora.
A história é super gostosa de assistir, diálogos engraçados e com protagonistas super carismáticos. Deu até para se divertir como nos filmes adolescentes dos anos 2000. Veja 3 bons motivos para você ver e se apaixonar por Dançarina Imperfeita.
O filme conta a história da Quinn, uma aluna super inteligente, que faz de tudo para entrar na Duke, faculdade que o seu falecido pai estudou. Ela só não imagina que para ser aprovada, tem que se tornar dançarina e campeã de um dos maiores festivais de dança. Seu único empecilho é ser a maior desengonçada da escola.
Protagonistas que amamos
O casal protagonista esbanjam carisma. A atriz e cantora Sabrina Carpenter de “Sierra Burgess é uma Loser” e Jordan Fisher de “Para Todos os Garotos que já Amei 2” são ótimos em cena. Outro ponto positivo é que a história não focou no romance dos dois.
O principal objetivo de Quinn é entrar na universidade. Já Jake é um dançarino profissional que se “aposentou” dos palcos após sofrer uma grave lesão. As poucas cenas em que os dois se envolvem através do ritmo da dança são bem feitas.
Outro destaque fica para Jas, melhor amiga de Quinn, interpretada pela atriz Liza Koshy, bem popular no Youtube. Ela protagoniza uma das cenas mais engraçadas e vergonha alheia com o vendedor de colchão, interpretado pelo ator Drew Ray Tanner, o Fangs de Riverdale. Esperem essa cena.
Já a versão masculina de Regina George, fica por conta do maravilhoso Keiynan Lonsdale, de “The Flash“. Isaiah, ou Juilliard, como ele gosta de ser chamado, é aquele vilão teen que odiamos, mas que ganha nossos corações com suas alfinetadas e looks babadeiros. As duas ao lado dele são os seus zangões.
Coreografia e Trilha Sonora de tirar o fôlego!
Liderado por Juilliard, as cenas de dança do grupo Thunderbirds são as melhores! As coreografias são bem elaboradas e a apresentação inicial arranca um “uau”, sem dúvidas. Não é a toa que eles são tricampeões do concurso “Work It”, nome original do filme.
Isso dificulta bastante o grupo da Quinn, o “TBD” (ou “Asa”, legendado), pois todos os participantes, tirando Jas, são uma negação total na dança e ninguém aposta neles como um grupo bom — errados não estão.
A trilha sonora ajuda bastante em todas as coreografias. Lembra que citei a primeira apresentação icônica do Julliard? Foi ao som de Baby Baby dos DJs brasileiros, Tropkillaz. Legal, né? As outras canções também são super agitadas e ótimas para dançar, inclusive Jordan Fisher interpretou sua própria música, “Mess“.
A história é super fofa
Apesar do tema principal do filme ser a competição entre os grupos e ver quem levará o prêmio Work It, a história nos mostra a evolução de Quinn. Ela só vivia para os estudos e seu único objetivo era entrar na faculdade, mas ao ser questionada sobre o que a movia, o que realmente amava, ela não soube responder.
Ao longo do filme vemos como a música a liberta – na minha visão pessoal, achei ela bem pressionada pela mãe. Além disso, a evolução do grupo é gigantesco, eles se dedicaram muito e o resto, você confere no filme. É por esse e outros motivos que “Dançarina Imperfeita” merece ser visto!
Assista ao trailer: