Invasão de Privacidade
Vingança e falta de privacidade nos dias atuais são os temas abordados no suspense Invasão de Privacidade. Para quem gosta dos filmes de Liam Neeson (Busca Implacável), o filme é indicado. Para quem espera um longa tão bom quanto o trailer, é melhor pensar duas vezes.
Divulgação: Imagem Filmes |
O maior erro do diretor John Moore (Duro de Matar) foi a forma como conduziu a narrativa. Os fatos não tem uma cronologia, acontecem devagar ou rápido demais, tudo nitidamente forçado, como a repentina intimidade que o chefe cria em questões de minutos com o funcionário temporário, ou a cena erótica de sua filha. Ao contrário da frase dita por Porter logo no começo, uma cutucada no nosso modo de viver atualmente, onde tudo tem que ser mostrado e atualizado.
“Vivemos num mundo novo. A privacidade já era, não é mais um direito, é um privilégio”.
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Porter é um vilão que hora funciona, hora não. Seus olhares vazios demonstram sua psicopatia desde o começo do filme. Pode ser que a atuação do ator tenha atrapalhado um pouco, pois nas cenas em que se mostra “magoado” com o destratamento de Mike, nos faz recordar da mesma cara quando Kristen Stewart, de Crepúsculo está triste. Mas mesmo assim, conseguimos sentir empatia por ele, que parece ser o único a não agir de maneira genérica.
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O filme engata quando entra o hacker Henrik, o personagem mais bem construído. Claramente é perceptível que o público se prendeu também, pena que já estava na metade do filme. Henrik é contratado por Mike, para ajudá-lo a destruir todas as informações que Porter pegou de sua “casa inteligente”, cheia de câmeras e eletrônicos, para infernizar sua vida. A partir daí, vemos um vilão em ação, um protagonista ativo e diálogos bem construídos… e fim.
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Invasão de Privacidade é um filme que não desagrada totalmente, mas também não atende todas as expectativas postas. Abordando temas atuais, como vazamentos de vídeos eróticos, fraudes e a dependência das pessoas pela tecnologia, é indicado para ver numa tarde de Netflix.