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Kong: A Ilha da Caveira


Mais uma vez, o gorila mais famoso está nas telas do cinema. Regado a personagens clichês, helicópteros quebrados e bons efeitos especiais, o longa acerta na fórmula mas erra a mão na narrativa. 

O filme dirigido por Jordan Vogt-Roberts conta a história de um ex militar num cenário crítico político pós guerra. Com um grupo de viajantes, ele vai até a Ilha da Caveira, onde seu irmão sumiu enquanto procurava o Titan, soro que podia curar todas as doenças. Enquanto eles desbravam o local, não sabem que o lugar é habitado por outras criaturas e sob domínio do gigante Kong. 

Os jogos de efeitos e cores tropicais já entregam logo de cara: muita referências de filmes, como Apocalypse Now, clássico de guerra dirigido por Francis Copolla, em 1976. O Sol dando tonalidades avermelhadas no céu, enquanto explosões acontecem em um cenário caótico e destrutivo. Lindo de se ver. 

Do trio de estrelas, os personagens dos atores Tom Hiddleston, um aventureiro mercenário, Brie Larson uma fotógrafa de guerra e Samuel L. Jackson, um veterano de guerra, desempenharam papéis totalmente desconstruídos, que poderiam ser representados por outros atores. Brie principalmente, que levou o Oscar de Melhor Atriz de 2016, pela magnífica interpretação em O Quarto de Jack. 

Foto: Divulgação

Na luta pela sobrevivência, os exploradores enfrentam diversos monstros e criaturas horrendas além do temido Kong. Entre altos e baixos, o filme consegue se recuperar na batalha final, onde apresenta finalmente o rei da ilha que esperamos.  A trilha sonora composta por muito rock’n roll da um up nas cenas, que muitas vezes nos fazem desacreditar do que estamos vendo (um gorila daquele porte não é visto de longe?). Mas fiquem tranquilos, David Bowie e Black Sabbath irão te animar!

Foto: Divulgação

Kong: A Ilha da Caveira traz um blockbuster que entretêm bastante, com fórmulas prontas e ainda sim cometem muitos erros. Se tivessem se empenhado para entregar uma narrativa tão boa quanto a história do rei da ilha contado por Peter Jackson em 2005, o longa ganharia mais credibilidade do público. Alguns produtores precisam aprender urgente que um filme não é só um rostinho bonito! Esperem as cenas pós créditos. 

Assista ao trailer:

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