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Rei Arthur – A Lenda da Espada | Crítica

Se uma coisa que o diretor Guy Ritchie sabe fazer muito bem é dar personalidade aos seus personagens e a maravilhosa Londres (love u, Sherlock)! Isso prova a incrível produção de Rei Arthur – A Lenda da Espada. 
 
Arthur (Charlie Hunnam), filho de Uther Pendragon (Eric Bana), foi criado nas ruas de Londonium por prostitutas, e aprendeu desde cedo a treinar e lutar. Ao completar 30 anos, ele descobre sua predestinação quando entra em contato pela primeira vez com a espada Excalibur. Desafiado, ele precisa tomar difíceis decisões e aprender a dominar o poder que possui, e junto com novos aliados, partir para a luta contra o seu tio Vortigem (Jude Law), que destruiu sua família. 
Ritche conseguiu direcionar tudo sabiamente para lados positivos, começando pelos efeitos diferenciados. Entre flashbacks, slow motion e movimentos alternados, acompanhamos todas as lutas freneticamente com um 3D de saltar aos olhos (amém irmãos!). Sim, o efeito 3D aqui funciona, e muitas vezes você realmente acha que as lanças estão vindo na sua direção! A estimulante trilha sonora e a fotografia sombria entre todos os jogos de poderes, traz muito Game of Trhones na memória (as matanças também). 
 
Foto: Divulgação
Enquanto Charlie Hunnam interpreta um esperto e hilário Arthur, finalmente conseguimos ver um vilão que mete medo sem toda uma parafernália por trás. Jude Law está de parabéns! Seu olhar consegue transmitir toda a raiva e inveja que ele carrrega desde novo, contra o irmão. 
Todos têm um humor irônico mesmo nas horas sérias, porém fácil de entender. Os outros personagens também conseguem ser bem carismáticos, como Bedivere (Djimon Hounsou) e Bill (Aidan Gillen, olha o Mindinho de GOT aí!). O elenco masculino agradará obviamente pelo peso de homões da porra que compõe esse filme. Até o jogador David Beckham fez uma participação. 
 
Mesmo que em alguns momentos a narrativa confunda por trazer muitas informações rápidas ao mesmo tempo, podendo confundir a platéia, Rei Arthur – A Lenda da Espada é um filme muito bem feito e direcionado. Sua fotografia e efeitos são admiráveis, diálogos engraçados e bem construídos, bons personagens e um vilão que finalmente consegue fazer jus a fama de temível. 
 
Assista ao trailer:

2 comentários sobre “Rei Arthur – A Lenda da Espada | Crítica

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