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Toy Story 4 | Crítica

Após 10 anos, chegou aos cinemas “Toy Story 4”: “O tempo vai passar. Os anos vão confirmar. As três palavras que proferir. Amigo, estou aqui.” Tem personagens novos, retorno de outros e muita, mas muita risada garantida. Os fãs do filme de 1995 (não quero pensar que estou ficando velha) vão encontrar novamente a essência dos personagens que se tornaram tão queridos e os jovens de hoje, que maratonaram os filmes só agora, vão continuar ainda mais apegados. 

Meu amigo, Woody! 

Vamos combinar, quem tem esse caubói como amigo, tem tudo, né? O Woody jamais esqueceu o Andy, apesar da sua nova dona ser a fofa da Bonnie. Ela não anda brincando muito com ele e várias vezes ele fica jogado no armário (tadico). Ela vai para o jardim de infância e além de não poder levar nenhum brinquedo, também não conhece ninguém.

O Woody lembra bem como foi essa fase para o Andy. Mesmo chateado, ele acredita que a missão dele ainda é fazer uma criança feliz. Então ele se esconde na mochila, vai para a escola com Bonnie. Lá ele presencia a criação do Garfinho, mais que um novo melhor amigo de Bonnie, mas também um brinquedo significativo, que traz conforto e a faz se sentir menos isolada.

Eu sou um LIXO! 

Impossível não rir com o Garfinho. Ele não acredita de jeito nenhum que é um brinquedo e sim um lixo, já que é feito todo de sucata. O Garfinho não acredita no Woody, quando ele diz que é um brinquedo, ele tenta voltar para o latão pois tem certeza que pertence àquele lugar.

Quando Bonnie reúne todos os brinquedos para uma viagem, o Garfinho vê uma boa oportunidade de escapar e a aventura do Woody começa mais uma vez: ele precisa recuperar o Garfinho da Bonnie e fazê-lo acreditar que será feliz no quarto com os outros brinquedos. Woody só não imagina que o seu destino vai mudar completamente depois dessa aventura.

No meio do caminho, o Woody vê uma loja de antiguidades e acredita que a sua grande amiga Betty pode estar lá. Ele encontra ninguém menos que a boneca Gabby Gabby e seus (assustadores) companheiros ventrículos. Gabby não deixará Woody e o Garfinho saírem tão fácil da loja. Ela vai fazer de tudo para tirar a caixinha de som do Woody e colocar nela, porque acredita que esse é o único motivo que a faz não ter uma criança para amar. Essa personagem não é bem uma vilã e sim uma antagonista que traz a tona o sentimento de rejeição e pertencimento que o Woody sempre temeu.

toy story 4
Divulgação / Disney

A emponderada, Betty

A delicada porcelana das outras franquias mudou, se empoderou e agora ela só preza por uma coisa: a sua liberdade. Ela sofreu uma repaginada até no look. Com um ar de guerreira sobrevivente, essa nova fase dela foi inspirada na Rey, de Star Wars. Morando no parque de diversões, Betty é uma personagem muito importante nesse filme, porque ela é o fator principal na transição do Woody. O caubói finalmente vai enxergar o outro lado de não pertencer a nenhum brinquedo, mas também de poder contribuir na felicidade de diversas crianças. Ah! Agora a Betty ganhou uma nova amiga além das suas ovelinhas, Mariel, Muriel e Abel, é a Isa Risadinha. Sabe aquela amiga “disfarça, que ele tá vindo?”, é a Isa total!

Meus brinquedos favoritos! 

A Pixar continua trazendo só brinquedos maravilhosos para o universo do Toy Story. Duke Caboom já apareceu em Os Incríveis 2, sabia? (confira). Aqui ele terá a ajuda de seus novos amigos para superar a rejeição da sua antiga criança, por ela achar que ele era igual na TV. O que dizer do Patinho e do Coelhinho? Puro deboche! Além de engraçados, eles utilizam da fofura de ambos para bolar planos maquiavélicos e ajudar o Buzz e toda a turma. Infelizmente os outros brinquedos não tem taaanto destaque por conta dos novos personagens e do contexto da história, mas nos momentos em que eles aparecem, é pura diversão, principalmente com o Rex, Senhor Cabeça de Batata, o intuitivo Buzz Lightyear a nossa xerife, Jessie. 

Toy Story 4 se tornou um dos meus filmes favoritos da franquia por diversos motivos: roteiro com timing perfeito, personagens com grandes histórias e ensinamentos, pela essência e reflexão que a animação nos trás. Com despedidas de uns, chegadas de outros, nossos brinquedos estarão nos nossos corações para sempre: ao infinito e além! 

 

Assista ao trailer:

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