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Thor: Amor e Trovão – Crítica

O novo filme do deus do trovão aposta no humor e referências dos anos 80, com muita cor e rock n’ roll

Narrado por Korg (Taika Waititi), Thor: Amor e Trovão deixa um pouco de lado as cenas épicas de ação e aposta em uma história sobre amor e autoconhecimento. Enquanto luta para derrotar Gorr – O carniceiro dos deuses, ele encontra sua ex-namorada, Jane Foster (Natalie Portman). Agora, a Poderosa Thor. Por trás da armadura idêntica ao de Thor, madeixas longas e loira e com o Mjölnir em mãos, ela luta contra um câncer em estágio 4.

Com direção de Taika Waititi, a história mostra um lado humano de Thor, principalmente em seu relacionamento com Jane, onde vivem situações normais de um casal. Chris Hemsworth e Natalie Portman tem uma boa química em cena, a atriz está incrível como Poderosa Thor. Exalando carisma, Natalie transita muito bem entre as duas personalidades.

Pontos positivos

Um dos grandes destaques do filme é a atuação de Christian Bale como Gorr. Apesar da aparência lembrar o Lorde Voldemort (Harry Potter), o vilão traz a seriedade que a história precisa. Inclusive, algumas cenas sombrias são em preto e branco, contrastando com a paleta do filme. Bale transmite um lado temível e zero caricato, algo que poucos vilões em filmes de heróis conseguem passar.

Divulgação: Marvel Studios

Outros pontos positivos: a trilha sonora, cheia de rock’n roll e com sucessos do Guns N’ Roses, ficou tão boa quanto a dos Guardiões das Galáxias, que aliás, têm uma ótima participação no filme. O segundo ponto alto é a representatividade. Valquíria (Tessa Thompson) agora é Rei de Asgard, a primeira heroína LGBT do MCU.

O excesso de humor no roteiro é o maior erro. Apesar da trama ter uma história interessante para contar, os diálogos engraçados, cenários excentricamente coloridos e futurísticos em demasia, deixam o filme com um ar de “pastelão”. Contudo, nos poucos momentos que os personagens desenvolvem um arco dramático, a história prende mais o espectador.

Thor: Amor e Trovão não é de longe o melhor filme da Marvel, mas consegue divertir bastante o público. Aliás, há duas cenas pós-créditos incríveis — e a chegada de um novo personagem, não saiam da sala!

Assista ao trailer:

Um comentário sobre “Thor: Amor e Trovão – Crítica

  • Eu achei que o humor funcionou muito melhor nesse Amor e Trovão do que em Ragnarok.
    Pra mim o diretor encontrou o equilíbrio entre comédia e aventura.

    Resposta

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